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Ainda segundo o IBOPE, o número de mulheres que largariam o emprego é menor entre as da classe A (45%). Para 68% das mulheres, é difícil conciliar maternidade, trabalho e casamento.

Escolha ou decisão econômica?

Ter filhos pode ser uma experiência completamente incrível e inigualável, mas nos dias de hoje precisamos concordar que a maternidade não é uma tarefa fácil.

Conciliar o trabalho com a maternidade tem tirado o sono de algumas mulheres. Até porque a decisão de ter um filho traz na bagagem escolhas econômicas, que variam entre continuar trabalhando ou se dedicar completamente a maternidade.

Segundo pesquisa realizada pelo IBOPE em 2013, 55% das mulheres brasileiras que têm filhos e trabalham fora gostariam de largar o emprego e passar todo o tempo com as crianças.

Um lado da moeda

A mãe de segunda viagem, Letícia Vieira, 23, escolheu viver a sua segunda gestação totalmente diferente de como foi durante sua primeira gravidez.

Isabella Vieira, sua primeira filha e hoje com 2 anos, serviu de experiência para que Letícia tomasse uma decisão importante para muitos pais: mesmo em tempos de crise, ela optou por não voltar a trabalhar e dedicar mais tempo para seus filhos.

 "Quando descobri que estava grávida já tinha sido mandada embora, então tomei a decisão de não voltar. O momento de crise não influenciou na minha escolha, pensei somente neles, e em cada momento que perdi do crescimento da minha primeira filha. Queria curtir cada minuto dessa minha gestação, sem dividir esse tempo com trabalho, estresse e pontos negativos que tem em trabalhar com público", conta Letícia.

Um impacto diferente

Mas a saída do emprego trouxe alguns impactos diretos para a renda familiar, que, agora, tem como única fonte o salário do marido Angelo Soares Vieira Junior, 24. "Tivemos que cortar gastos como cartão de crédito, fazer uma planilha com as despesas, além de passar em hospital público, estou fazendo meu pré-natal pelo SUS", explica. 

E no SUS?

A redução da renda doméstica fez com que a família precisasse cada vez mais dos serviços oferecidos pelo governo.

Esse serviço, segundo Letícia, pode ser considerado razoável.

Apesar de Letícia considerar seu ginecologista ótimo e contar que, mesmo se tivesse convênio, faria o pré-natal com ele, ela ainda diz que existe muita diferença na realização da ultrassom pelo SUS e pelo convênio ou particular.

 

"Na minha primeira gravidez, feita por meio do convenio, eu tinha no mínimo 20 minutos dentro da sala, me explicavam tudo e o atendimento era super rápido. Agora pelo SUS tenho, no máximo, 5 minutos dentro da sala, eles não falam nada e mal te mostram a criança, fora a demora pro atendimento”, explica.

Bom X Mau

Mas, para a grávida de 7 meses, mesmo com todas essas mudanças na estrutura familiar, a decisão só traz um ponto negativo: abrir mão de "alguns luxos". Por outro lado, muitos positivos: como viver cada fase dos seus filhos e acompanhar cada conquista deles, desde escrever seu próprio nome até a primeira ida à padaria sozinhos, além de poder passear com eles a qualquer hora.

Um dia, ela não chamará mais por mim de madrugada e não irá mais se aninhar na minha cama antes de amanhecer. Um dia, ela vai escrever o seu próprio nome. Um dia, ela não vai mais querer brincar de bonecas, não vai querer que eu a encha de beijos, não vai nem querer que eu chegue perto do portão da escola para pegá-la no fim da aula. Esses pequenos crescem, o tempo voa e essa doce e inocente experiência de ter crianças em casa fica para trás. Tudo isso vale mais que qualquer emprego, quero aproveitar o hoje, aproveitar o agora, dar muito colo, beijo e abraço, sair pra passear quando eu quiser, e não chegar do serviço estressada e perder tudo isso que passa tão depressa.

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Foi o caso da publicitária Vivian Suzane Trogiani, 37, que diz que parar de trabalhar para cuidar do filho nunca foi uma opção. "Eu planejei muito a ideia de ter um filho, acho que por nunca ter sido o meu sonho de vida, como o da maioria das mulheres, eu consegui trabalhar muito bem este fato na minha cabeça."

Outro aspecto que não a levou a ter esse pensamento de sair do emprego foi o plano de carreira do atual trabalho. Por estar em uma empresa de grande porte e ter a oportunidade de crescimento, ela revelou que isto impactou ainda mais na sua decisão.

A independência do emprego

"Desde os meus 18 anos eu trabalhei, nunca fiquei na dependência dos meus pais, então parar de trabalhar sempre esteve atrelado a perder minha independência, e, justamente, passar a depender de alguém." Vivian ainda diz que por ter ficado três anos desempregada, sabe como são os "dois lados da moeda".

 A publicitária ainda afirmou que não se imagina saindo do emprego para ter que "pedir dinheiro ao marido" ou dar explicações do porquê estar gastando ‘y’ ou ‘z’ com determinadas coisas.

Escola em período integral, alimentação, curso de línguas, alguma atividade física e até mesmo a faculdade foram o ponto final para eu continuar trabalhando. Eu sempre me preocupei muito com a formação do meu bebê, desde a gravidez. Então, hoje eu penso: o trabalho pode ser desgastante e muitas vezes estressante, mas no final do dia eu sei que vou chegar em casa e encontrar o motivo pelo qual eu trabalho e luto todos os dias. Não existe recompensa maior e mais gratificante que isso.

Um momento de decisão

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Economia e Política

filhos da crise

Moradia - Parte 05
00:00
Saúde - Parte 04
00:00
Lazer - Parte 02
00:00
Necessidades Básicas - Parte 01
00:00

Neste cenário de crise, simples mudanças podem gerar grandes resultados. Assim, na hora de economizar, um caminho encontrado por muitos casais com filhos é fazer algumas adaptações econômicas no dia a dia da família. Ouça a reportagem especial:

Hora de adaptar

Educação - Parte 03
00:00
Outras Soluções - Parte 06
00:00
Economia
Parto
Normal
pARTO
Cesárea
Parto de
cócora
Parto
na água
Parto Humanizado

E os partos?

Parto
natural

As gestantes devem conhecer os sete  

procedimentos existentes para definir qual é a melhor opção na hora do bebê vir ao mundo.

O que muita gente não sabe é que, apenas na rede pública, a mulher tem maior variedade de partos, somente o natural não é disponibilizado para elas nesse setor. Porém, não basta os pais decidirem sozinhos, é importante verificar a opinião do médico.

 

O Hospital da Mulher oferece o parto normal, cesárea e humanizado para todas, mas caso a gestante decida ter o filho na água ou através do parto de cócoras, é necessário conversar com o cirurgião obstetra na hora da cirurgia, visto que, quem irá realizar o procedimento, será um plantonista.

Com o uso do convênio, a mãe deverá estar dentro da carência de, pelo menos, 300 dias dentro do plano para não pagar o parto. Para quem opta ter o filho com o plano de saúde ou no particular, a maior desvantagem é que só realizam parto normal ou cesárea. É possível ter um filho e não desembolsar nada, mas isso serve, apenas, para quem escolhe o Sistema Único de Saúde (SUS) ou convênio médico. Para os pais que priorizam o particular, é preciso ter em mente que o valor médio do parto é de R$ 16 mil.

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Se preparar para ter um filho vai muito além do simples desejo de

se tornar mãe ou pai de uma criança. São inúmeros os aspectos a

serem observados: questões de saúde, econômicos e até de

cidadania – e aqui entram as situações do país e do mundo,

questões de educação, segurança, perspectiva de futuro... De

saída, porém, um ponto é preponderante antes da decisão de ter

um bebê: a situação econômica do casal.

É AGORA?

Público 

X

Privado


Claro que, para analisar estes dois pontos, não podemos

esquecer das opções oferecidas pelo estado que, apesar de ser

uma opção mais em conta, muitas vezes não facilita para quem

quer ter um filho.

Neste momento, o país vive um grande período de instabilidade

econômica, a famosa crise! Essa tem afetado a vida dos

brasileiros de diferentes maneiras até nas escolhas pessoais,

como na hora de começar uma família.

Não é à toa que os dados do IBGE mostram uma grande queda na média de filhos por mulher nos últimos anos. Em 1960, ter de seis a sete filhos era muito comum, enquanto hoje essa média não chega nem a dois.

Como já dito, o famoso fator econômico influencia

fortemente a vida do casal e da criança, principalmente quando falamos em saúde e educação.

"Se eu soubesse que era tão bom ser mãe, teria sido mais cedo e, talvez, hoje eu teria mais filhos..."

"...ter um filho custa muito dinheiro, para simplesmente 'colocar no mundo' sem pensar no futuro que essa criança irá enfrentar."

O poder de escolha

Porém, se analisarmos por outro ângulo, todos esses motivos não poderiam, também, estimular mulheres (e casais) a considerar um novo membro na família, seja agora ou daqui alguns anos?

 

Postergar a gravidez tem sido a opção chave para muitos casais que ainda sonham em aumentar a família. E, apesar de parecer o caminho mais inteligente, uma vez que marido e mulher não se sentem preparados física ou economicamente, essa escolha pode ter grandes impactos no futuro desta família.

Nós não queremos, e agora?

O ginecologista Elvio Floresti Jr. explica que quando atende um casal que pretende adiar a gravidez expõe todas as possibilidades de acordo com os planos e histórico de saúde do casal, "é importante os dois saberem os prós e os contras de cada método antes de escolherem qual usar".

Planejamento

Um outro fator que possibilitou a gravidez tardia foi a mudança do papel da mulher na sociedade. Deixaram de ser donas de casa e mães e passaram a ser trabalhadoras e empresárias. Com essa contribuição para a renda, os casais começaram a planejar o crescimento da família.


A motorista Amanda Vieira e o marido Gustavo Henrique moram juntos há um ano e, para ela, filho hoje não é uma prioridade.

"Nós dois trabalhamos e não temos como largar o emprego para cuidar de um bebê agora", conta Amanda.

Os gastos para criar um filho também aumentaram, ou seja, a renda familiar, hoje, precisa ser maior para administrar a casa. O sociólogo Rafael Colavite diz que "esse é um dos motivos que torna necessário o planejamento para ter filhos". 

Por mais que a crise econômica vivida no Brasil nos obrigue a pensar se é o momento certo para criar uma família, vale lembrar que existe o lado negativo na gravidez tardia.

 

Isso porque os óvulos das mulheres têm um tempo determinado de vida e, conforme envelhecem, a possibilidade da gravidez diminui.

O especialista Elvio Floresti Jr. alerta que "a partir dos 35 anos a fertilidade da mulher começa a decair. Além da dificuldade de engravidar, quanto mais velho o óvulo, maiores são as chances de doenças cromossômicas, como por exemplo, o autismo e a síndrome de down".

Prós X Contras

Uma surpresa no meio do caminho

Ter um filho não é algo tão fácil, exige dedicação, comprometimento e planejamento. Mas e quando esse filho requer mais atenção?!  

Política

Tecnologia a favor

Se o planejamento for para depois dos 35, quando a fertilidade da mulher começa a diminuir, ainda é possível contar com a ciência para ajudar no processo. 

Quando um casal, com mais idade, procura um médico ginecologista com o intuito de ter um filho, o tratamento deve ser feito com ambos.

 

"O primeiro passo é fazer um espermograma do homem, esse exame vai analisar o sêmen em quantidade e qualidade. E, depois, para a mulher, são necessários exames hormonais para descobrir se ela ainda está ovulando e outro para analisar se o útero, trompas e ovários funcionam normalmente", explica Elvio Floresti Jr.  

                 
Infelizmente, nem tudo são flores. Ainda existe a possibilidade de um casal completamente saudável, não conseguir gerar uma criança. Após as tentativas falhas é indicado a inseminação artificial, que possibilita a gravidez em laboratório.

Diferenças entre as inseminações

Você sabe a diferença entre inseminação artificial e "in vitro"?
"Na 'in vitro', o óvulo é fecundado por espermatozoides fora do corpo da mulher. Depois disso, é implantado novamente no útero. Já na artificial, os espermatozoides são introduzidos no interior do útero, para que, sozinhos, fecundem o óvulo", esclarece Elvio Floresti Jr.

Se for para levar em conta a eficiência, o método "in vitro" é o mais confiável, pois tem 45% de chance de dar certo. Já a inseminação artificial, tem de 25% a 30% de sucesso. "A competência desses métodos depende de diversas variáveis, como idade, reserva ovariana e, também, da fertilidade masculina", diz o ginecologista.

Por sonhar em se tornarem mães, Carolina Bonis, 21, e sua parceira Mariana Silva, 40, planejam começar o processo de fertilização "in vitro" no final de 2017. A ideia era começar agora, mas, para Carolina, a situação não está como ela esperava. "A crise afeta muito. Eu estava desempregada até começo de setembro, isso calhou para adiar a gestação", conta Carolina.

Decidiu?

Você deve ter percebido que a ciência tem contribuído até mesmo na hora de pensar em aumentar a família. Os métodos para adiar a gravidez estão cada vez mais eficazes e os tratamentos para engravidar - em caso de dificuldade - estão em constante evolução para possibilitar a maior chance de fecundação. Apesar disso, o fator financeiro, principalmente em momento de crise, é o primeiro pensamento dos casais quando querem tomar essa decisão.

hormonais:
naturais:

Qual seu método?

A escolha do método depende exclusivamente do paciente. Para isso, deve ser considerado os prós e contras de cada um. Porém, é importante ressaltar que a eficácia depende de cada organismo e do uso correto, seguindo as instruções médicas.
Lembrando que, além da camisinha, nenhum outro método previne o contágio de doenças sexualmente transmissíveis.

D.I.U
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Ciência e Tecnologia

Jessika e Caio, ambos com 30 anos, se conheceram na faculdade, em 2005. Ele era monitor de educação física dela e, como qualquer outro relacionamento, se tornaram amigos. Ele pedia ajuda com as listas de física 4 e ela, em troca, pedia sua companhia enquanto oferecia aulas.

 

Durante as monitorias, a conversa fluía e descobriram que gostavam da companhia um do outro. Depois de quase dois anos, ele a chamou para sair, em novembro de 2006. Começaram a "ficar" e, no aniversário dela, em julho de 2007, Caio fez o pedido de namoro.

 

O casal é bastante metódico e sempre planeja tudo no relacionamento. Em 2010, enquanto passeavam no shopping, viram uma maquete de um apartamento. Ao ligar para o consultor de imóveis, para saber quanto custava, se surpreenderam com o valor: mais de 1 milhão.

Decidiram, então, procurar apartamento na região do ABC, com um valor acessível, dentro da realidade do casal. Logo no primeiro final de semana, depois de passar o sábado inteiro procurando um lar, no domingo, Caio estava indo buscar Jessika e, de repente, passaram na frente de um apartamento decorado que encantou o casal. A construção demoraria três anos, o que era um bom prazo para organizar o casamento – e o valor se encaixava no orçamento.

 

Para ter certeza de que era uma boa decisão, o casal procurou mais apartamentos durante o outro final de semana inteiro. Não encontraram nenhum outro que reunisse os requisitos "essenciais" que buscavam: valor e localização. Marcaram a data do casamento para seis meses depois da entrega do apartamento, em outubro de 2013.

 

Mesmo após três anos de casados, e ambos bem empregados, Caio e Jessika optaram por postergar a gravidez até 2018, ou seja, cinco anos após o casamento. A decisão foi influenciada pela instabilidade econômica que o país enfrenta, pois, para o casal, ter um filho custa muito dinheiro e seria errado simplesmente "colocar no mundo" sem pensar no futuro que essa criança irá enfrentar.

 

Por isso, o casal, mais uma vez, se planejou, e atingir a estabilidade financeira e terminar a pós graduação, são as metas à serem cumpridas para terem um filho.

Planejamento à flor da crise

Economia

TRABALHO X MATERNIDADE

Um ponto fundamental para quem pensa em formar uma família é como as políticas públicas e as leis trabalhistas afetam a vida do casal. E não tenha dúvidas: acontece para o bem ou para o mal.   

A professora Jéssica Slotek, 32, é um exemplo do lado positivo e negativo. Ela teve uma gravidez de risco e recorreu às leis trabalhistas nesse processo – pois teve que ser afastada do trabalho logo no início da gestação. "Foi tudo muito simples, muito rápido e minha chefe me ajudou no processo", conta Jéssica, que lembra de um pequeno senão: "Por não saber exatamente como funcionavam as leis, a única coisa que deu dor de cabeça foi com o INSS, que acabou atrasando um pouco".


Com a evolução do papel feminino no mercado de trabalho, a possibilidade da gravidez pode gerar algumas dúvidas comuns. Começando pela decisão de ter um filho e continuar trabalhando, o medo de perder o emprego ao engravidar, a possibilidade de trabalhar grávida e como funciona o período de afastamento. Dessa forma, foi criada a lei Nº 8.861, DE 25 DE MARÇO DE 1994, na qual garante o direito de licença maternidade à mulher.

A queda do desejo de ter filhos pode ser explicada por diversos fatores, como a maior escolarização, o aumento do número de mulheres no mercado de trabalho e o uso de contraceptivos. E, até mesmo, os modelos de moradia urbana – cada vez menores e mais caros. A cidade se torna um elemento a mais na decisão.

Hoje, o fato de "escolher" o melhor momento para ter um filho é comum entre os casais mais jovens. Essa decisão só é possível devido à todas as inovações trazidas pela ciência na área de métodos contraceptivos.

A vontade e a decisão de ter filhos vai muito além de pensar no processo de gestação, montar o quarto do bebê e as mudanças que acontecem nesse período.

E quando as coisas não são tão fáceis?

Caso os direitos não sejam atendidos, a melhor opção é consultar um advogado. "Toda gestante deve receber o apoio necessário da sua empresa", ressalta Silvana Giusti, advogada trabalhista.

 

O período da licença maternidade é de no mínimo quatro meses e no máximo seis meses. Um detalhe importante, é que o período máximo, serve apenas para mulheres que trabalham nas empresas que fazem parte do programa "Empresa Cidadã" e que é funcionária pública.

  • Toda trabalhadora tem o direito aos benéficos para gestantes;

 

  • Aquelas que trabalham com carteira assinada ou como doméstica deve receber o “salario maternidade”, que é o mesmo valor do salário mensal;

  • Desempregadas e estudantes, também possuem o direito ao “salario maternidade”, desde que a contribuição ao INSS tenha ocorrido até 12 meses antes do parto;

 

  • Grávidas só podem ser demitidas por justa causa;

 

  • O processo de afastamento começa quando a mamãe decidir, podendo escolher entre 28 dias e 1 dia seguido do parto, sendo necessário um atestado médico e uma certidão da criança, futuramente.

 

  • Os 30 dias de férias podem ser utilizados logo após a licença maternidade e tem a possibilidade de ser tirada junto do período de afastamento.

Direito dos homens

  • A chamada “licença paternidade” inicialmente é de apenas 5 dias e vale para os funcionários que trabalham com carteira assinada. Mas pode ser prolongada para até 20 dias, caso a empresa faça parte do programa “Empresa Cidadã”.
     

  • Os funcionários públicos possuem o direito de 20 dias de licença. Os pais que usufruírem dessa não poderão realizar outra atividade remunerada durante o período de afastamento.

Direito das mulheres

Já fez as contas?

Testemunhar este acontecimento na vida de um casal é maravilhoso, talvez, porque só notamos aquilo que está realmente visível: as roupinhas fofas de bebê, os brinquedos, as risadas, as primeiras palavras, os primeiros passos. Mas, você já pensou em como a chegada de um filho realmente afeta a vida a dois? 

Não há dúvidas de que o nascimento do primeiro filho é um dos momentos mais importantes na vida de muitos pais e mães.

Classe A

Classe B

Classe C

Classe D

R$: 2.086.602,00

R$: 948.100,00

R$: 407.140,00

R$: 27.900,00

Economia e Política

E se for agora ? E depois ?

Vamos pensar em um casal que postergou essa gravidez. Quantos anos eles tinham quando nasceu a criança? E quantos anos eles terão quando a criança estiver entrando na adolescênciaAliás, esses pais ainda estarão aqui quando este filho ou filha subir ao altar? E, a pergunta principal, como essa criança se sente em relação a tudo isso? 

Quando os filhos falam...

O cenário político e econômico transforma a decisão pessoal dos casais. Ter filhos e quando é uma análise complexa, um plano que precisa ser cuidadosamente elaborado: construir uma carreira, ter a casa própria, garantir segurança financeira para bancar os custos envolvidos...

Muitos casais enxergam vantagens em ter filhos em uma idade mais avançada. Essa escolha, porém, coloca desafios futuros à família. Afinal, até em que ponto postergar o momento interfere na vida de uma criança ou adolescente e o que eles pensam em relação a isso?

A estudante Luana Tereza, de 18 anos, faz parte do grupo de filhos em que os pais optaram em postergar a gravidez. Ela conta que, pela distância de idade, a convivência se torna um pouco precária e acredita que seria melhor se seus pais fossem mais novos. Quando Luana nasceu, seu pai tinha 57 anos, hoje está com 75. Sua mãe a teve com 39 anos e, atualmente, está com 57 anos de idade.

Você considera seus pais muito velhos?

Eu acho meu pai bem velho, ele pode ser considerado um idoso já. A minha mãe não, apesar da idade dela, eu ainda a enxergo jovem. 

Para você, existe algum malefício por conta da idade deles?

Problemas com a criação, eu acredito que todo pai tem. Mas pela idade deles, eu cresci com aquela ideia de que o pai banca tudo e é responsável pela casa, já a mãe educa e cuida dos filhos. Na cabeça deles, eu, como mulher, deveria ter essa criação também. Outra coisa muito difícil foi eles aceitarem a minha liberdade de sair, voltar tarde e escolher ter as minhas coisas. Por exemplo, só pude começar a sair sozinha depois dos 17 anos.

Vocês costuma se desentender com seus pais?

Sim, mas acredito que seja por conta da idade. Eles acham que, por eu ser menina, tenho que estar sempre arrumando a casa, fazendo comida, e eu não acho que só porque sou mulher tenho que fazer tudo isso, pra mim é um dever de ambos os sexos. A gente sempre entra nesse debate.

Qual o ponto positivo da idade dos seus pais?

E a relação de pai e filho, como você enxerga?

A relação que eu tenho com o meu pai é difícil, ele tem essa ideia de que a mulher é quem cuida dos filhos, então eu acabo tendo mais convivência com a minha mãe. É difícil eu conversar com meu pai, ter uma relação de “jogar conversa fora”, acho que por conta da idade também. 

Você sente falta de alguma coisa em relação
 à infância com seus pais?

Em relação à minha mãe não, mas do meu pai eu sinto falta da convivência, de uma relação como a dos outros pais, de conversar, brincar e de não brigar tanto. Acredito que pela idade dele faltava um pouco de paciência comigo quando eu era criança.

Você já pensou em um futuro próximo tem que cuidar dos seus pais, da saúde deles, leva-los e busca-los dos locais?

Sim. É uma realidade que eu já convivo. Com a minha mãe, por exemplo, desde que eu tirei a minha habilitação, acabo sempre levando e buscando ela nos lugares, até porque ela já não tem tanta segurança em dirigir, principalmente de noite. 

Você tem medo de perder seus pais cedo, por conta da idade?

Por meu pai ser mais velho, sempre fico pensando que vou perde-lo primeiro. Por exemplo, será que quando eu casar ele não vai mais estar aqui? Perdi minha avó materna recentemente e ela era apenas 5 anos mais velha que o meu pai. Mas, prefiro não pensar muito no futuro e aproveitar ao máximo o tempo que eu tenho com ele agora, apesar de todos os nossos desentendimentos.

Quando for a sua vez de ter filhos, vai preferir tê-los mais nova? 

Sim, eu não quero ter filhos muito velha. Quero tê-los com 25 ou 27 anos, para poder curtir eles. Vejo pela minha mãe, ela tinha 39 anos quando eu nasci, não é uma idade velha, mas ela não tinha mais condição de ficar correndo atrás de mim. Eu quero fazer com meus filhos tudo o que meus pais não tinham pique de fazer comigo. 

Eles me passam experiência sobre tudo e sempre me apoiam, principalmente nas decisões relacionadas ao meu futuro e isso ajuda a encarar melhor o meu dia-a-dia. Além disso, eles já batalharam muito na vida para ter tudo que têm hoje, estabilidade financeira e casa própria, eles não querem que eu passe pelas mesmas coisas que eles passaram. Hoje eles têm o suficiente para me dar o que eu preciso.

Quando você diz que seu pai é um idoso, você acredita que foge um pouco dos "padrões" de idades paternas?

Eu percebo diferenças convivendo com outros pais de amigos meus em relação ao afeto e carinho. No passado, acredito que meu pai não tinha muita convivência com o meu avô, só com a minha avó e aprendeu assim. Mas ele tenta demonstra o sentimento com outros atos.

Ciência e Tecnologia

Equipe de criação:

Ana Paula Favaron
Izabel Urbano
Larissa Nascimento
Larissa Sanches
Lucas Belido
Marcela Mattia
Marina Ferreira
Stéphanie Santos
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